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"A transparência dos tecidos do epitélio
Furtos de Giovanni Strazza ao papel velho
Melhor o ducto biliar cuidar-se
O jejum mensal de imediatismo
Escaravelho com a marcada derme dos sismos
Prognose do êxodo androide no Egito
Da era de presos ombros por peso do agito
Em água doce salgo a face e levito as duas
Circundando falácias que desacertam a verdade crua
Onde a gravidade atua ilusoriamente; real quanto o polir dos dentes
Topos taxonômicos ou o monopólio dos genes
Do que se pensa, mas não se fala: vista do limbo no centro da sala
Romances com o vácuo e suas línguas de falo
Lembrado o crânio dos pulmões feridos
Cuspo a química no mármore dos vívidos
Deixe a Ideonella nos corroer à libido, frisos num Cartier/Pierre
Qual rotear Itaparica sem ferrys... Enquanto o mar não avança".
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2. |
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Barradão, Roma, romã
Sem temer os Santos, Occam ou deuses ponteiros
MarNey, desespero e o espanto do desemprego
Não sentido os segundos no físico
Nem amarras de ateus e habilidade de servir em currículos
Onde a bílis arde negra; Dali como regra
Mundo quarto/Bem vindo ao fundo=origem de quartzo
Ontem longe, o fim, decora-se com polímeros dimensões afora
Refúgio, um sonífero - Danúbio as solas
A mim inumano e titãs de pistolas
No auge dos medos, agir adulto cedo
Na City de Plástico o prelúdio, recomeço, um subúrbio
Em dobras e curvas traçadas por pés caramujos
Reciclagem de videntes turvos
Obras primas, rotas finas, criacionismo do tempo sujo (2X)
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3. |
Maxilares Doloridddos
01:39
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Mapeio a ti, um organismo nu/cru
Alegoria dos marítimos
Gravo-nos
Buscas, a luz de surtos
Aquíferos
Nos países baixos
Pus dutos
Mesmo sem ar, nunca expulso do curso, do velejar, do que vejo
A extinguir a fome crônica, culpo os pulsos por me ilhar em Pala
Verifiquei as tintas nas juntas nas quais me encontro
Monika e o Desejo; Fuga dos pontos
Renascimento orgânico dê exageros – perspectiva de Brunelleschi
Caravelas e salivar: a exegese dos corpos
Queimados entre os tentáculos a beiramar
Paulo a amar – Retábulos de cabeceira de cama
Hermenêutica de vosso quadro: velas acesas nas duas pontas
De equidade culpado, dos sentidos escravo
A cada três meses um novo ser moldado
Maldito o indivíduo que não controla o necessário...
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4. |
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Uma semana infusa – não machuco o corpo
Conquanto em plena embriaguez para atingir o conforto
Retenção do gozo: matemático dos pousos
Incluso entre crenças planas e a criação de hologramas
Torso fundido pelo cerâmico, de aparência rígida, embora volátil
Protegendo o que mais importa; escalado um volante
A tragédia nasce das vias musicais, pois
Para viver é preciso morrer
Quando a carne chora explosiva por mais
Dos que procura a cura no ócio
Dona Ederlazil desmistifica meus ossos... No materializar das falhas
Terra escura, um dos sinais; Vil berço de palha
A medida que as córneas são irreais
Palavras tornam-se quebradiças apesar de esforços
Sem dever explicar o que eu não posso
Assim como o equilíbrio trajado de praia em dias chuvosos
Reduzido a um coma eternamente febril
Ainda que submerso, quase afogado, após batismo no Rio Lethes
Ostento o edema pulmonar – esvazio-me carbônico o mais tardar
Pratos neoclássicos demandam paladar – ruo tartar
Equiparado as poças: torto, túrbido, trêmulo
Fui Robinson Crusoé noutras vidas
Enquanto o lobo mutável e o cardio eviterno
"Memento Mori" lembro-o interno
A sede perde o fôlego sem remos
Ontem Mefistófeles lendo, sendo... Sereno
Vícios à epiderme
Nas margens rasas do si
Apegado as imagens do afago
Naufrago em superfície
Vesúvio Íntimo dum núcleo
Surto efeito (...) Ulisses
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5. |
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Aparentemente ileso, voltei inteiro ao fim do mês
Faith Evans e Tears Away – Podem os vampiros chorar?
Um verdadeiro ogro por coisas que falei
A peleja do reflexo pois vê o si com distância
Semelhante a "Gal - Da Maior Importância" e câmeras, tato
Olhos, fibras capilares, pudor
Fogo, por favor... Me incendeia
A vida se arrasta mas não dispensamos as vértebras
Santa Ceia: fingimos a triz e felizes, enfim, corretos a moral alheia
É simples, só ferir-se – bilhões de maneiras há
Eu, pó, perdi as noções dos nervos
Pô, até o choro tem cor... Lágrimas Negras
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6. |
PpPplasma
02:56
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Bóson mais cedo ou tarde
Mas cedo às tardes
(Cego avisto) Saigon
À noite é bom, arde
À noite é bom arder
Hadal, pântano e cal; acesso a porta fontinal
Gangazumbaal meio a Guernica imortal
Vieux guitariste rumo aos seios, as plicas; em vão passado o Pilão
Da aorta impeço o tumor por cortar machucados dados
A retina prova da ilusão, crosta queda da Fonte Nova
Nado olímpico na confusão do intimo
Tambura muscular: pesca do ritmo, fui molusco ágil nas leituras
Nas covas fico Corante, frágil, erros temos todos (minto)
Ártico, atlântico e indico, dúbio e de plástico, eu
Meu mito negro, zinco de âmbito... Findo
[Ponte] (2X)
Sou Cristo em água
Rumo aos cistos
Bóson mais cedo ou tarde
Mas cedo às tardes
(Cego avisto) Saigon
À noite é bom arde
À noite é bom arder
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